PROFISSIONAIS
ENVOLVIDAS – Leani Winki Tecchio, Maria Inês Opaloski Wolski, Maria Verginia
Godoi,
Tatiane
Gomes Ribeiro Carneiro, Vanessa Regina Leal, Elaine Casturina da Silva,
Educadoras do
CMEI
TUPI – Campina da Barra
BERCÁRIOS
I A, I B e II
NÚMERO
DE CRIANÇAS ENVOLVIDAS: 31
O
movimento é parte integrante da vida humana.
Para a
criança pequena o movimento não é algo mecânico e sim uma forma de expressão e
comunicação através dos gestos faciais e da utilização do corpo. Quanto mais
nova, mais a criança necessita dos adultos para a compreensão dos seus gestos, para
o atendimento de suas satisfações e necessidades e a aquisição da independência
vai acontecendo aos poucos, com o crescimento.
No início
do desenvolvimento da criança, predomina a dimensão subjetiva da motricidade
que se torna eficaz com pessoas com as quais ela interage diretamente. Os
adultos que interagem diretamente com o bebê têm a grande responsabilidade de
identificar os significados dos seus movimentos e essa identificação só será
possível através das observações no cotidiano.
As
crianças, desde o seu nascimento movimentam-se, e este vai se aprimorando a
cada dia por intermédio das experiências como por exemplo: correr, saltar,
manusear objetos e muitas mais.
O movimento humano não se resume apenas em um deslocamento
e sim uma forma de linguagem corporal em que expressamos nossos sentimentos,
emoções e pensamentos.
O modo como se processa o movimento é o resultado da
interação do homem com o meio, interações sociais e através do tipo de
movimento são expressas as necessidades e interesses, entre outros.
O movimento está intimamente
ligado à cultura na qual a criança está inserida. No faz-de-conta podemos
observar que as crianças revivem uma determinada cena através de gestos, onde a
imitação é um fator de grande importância.
No plano da consciência corporal
a criança começa a reconhecer a imagem do seu próprio corpo através,
principalmente, de interações sociais e brincadeiras diante do espelho, o que
lhe proporciona a construção de sua identidade.
Educar significa, portanto,
propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma
integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades
infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude
básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos
conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Referencial
Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23, V 01).
TEMA –
Desenvolvimento Infantil
LINGUAGENS
– Linguagem da Expressão Corporal, Linguagem Oral, Leitura e Escrita.
CONTEÚDOS
- Identificação de pessoas e objetos; significação
social de objetos, instrumentos e brinquedos; comunicação por gestos,
expressões, movimentos e palavras.
OBJETIVOS
–
-
Reconhecer
o próprio corpo;
- Explorar as
possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se em brincadeiras e
interações;
- Adquirir segurança e confiança em suas
capacidades motoras;
- Desenvolver a ideia de grupo e a tolerância.
A interação entre as crianças de diferentes idades é
muito importante não só para o crescimento, mas também para a socialização e amadurecimento
deles. Pensando nisso, nós, educadoras dos Berçários I A e B e Berçário II sempre
planejamos atividades que valorizam essa interação. O “circuito interativo” é
uma delas. Com ele, além de estarem desenvolvendo atividades psicomotoras, as
crianças aprendem a esperar a vez, dividir o espaço e os brinquedos e a
respeitar os menores. Isso, no caso dos alunos do Berçário II que, embora
também muito pequenos já podem ir adquirindo essas noções. Os pequenos dos BI, por sua vez, são
estimulados a fazerem as atividades, a observar os maiores e, assim, observando
e imitando, vão desenvolvendo-se cada vez mais.
DESCRIÇÃO – Aproveitamos o dia de sol, para levarmos
os pequenos ao pátio, mas, antes disso, preparamos o circuito composto de um
banco baixo e comprido, uma escada, um escorregador e um túnel. Como as turmas
de B I são menores, embora juntas acabem ficando grandes também, fizemos a
atividade primeiramente, com eles. Todos, sem exceção, passaram em pé, sozinhos
ou com a ajuda das educadoras, sobre o banco até o final dele, descendo em
seguida, para subir uma escadinha com 3 degraus e descer escorregando até
alcançar o túnel, colocado na frente do escorregador. Todos, absolutamente,
todos, quiseram andar pelo banco e descer pelo escorregador. Em contrapartida,
a maioria, não quis nem saber de entrar no túnel, apesar de serem bastante
estimulados pelas educadoras. Um ou outro, acabou entrando sem precisar que
fosse levado a isso. Outros, acabaram cedendo à insistência das educadoras.
Essa atividade é praticada, frequentemente, em nosso CMEI. Esse ano, foi a
primeira vez, porque temos bebês ainda em adaptação. Tanto que a turminha do B II que já estava
conosco no ano anterior, teve uma participação maior na brincadeira, por livre
e espontânea vontade.
MATERIAIS – Banco de madeira, escada e escorregador
de espuma e túnel de vinil.
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